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O líder do governo Ricardo Barros (PP-PR) afirmou, nesta sexta-feira (18), que a medida provisória 898 do 13.º salário do Bolsa Família não foi votada por falta de recursos. O parlamentar usou o Twitter para justificar a perda da validade da MP. "A medida provisória 898 previa o 13* do bolsa família que foi pago em 2019. O relator senador Randolfe incluiu um abono natalino para o BPC no valor de um salário mínimo. Não haviam recursos disponíveis para isso segundo o ministério da Economia. Por isso a MP não foi votada", escreveu.
O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, culpou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela falta de votação. "Sabia que não teve (13° para o Bolsa Família) nesse ano? Foi promessa minha? Foi. Foi pago ano passado? Foi. Mas, o presidente da Câmara deixou caducar a MP. Vai cobrar de mim? Cobra do presidente da Câmara", disse Bolsonaro, em transmissão nas redes sociais.
A MP 898, editada por Bolsonaro, no entanto, estabelecia o pagamento do 13º do Bolsa Família apenas em 2019.