A consultoria Oxford Economics prevê que os países emergentes deverão experimentar uma aceleração econômica apenas suave em 2020, uma vez que há evidências de que essas nações estão cada vez mais sensíveis ao crescimento no restante do mundo e a entradas de capitais.
Na visão da consultoria, a ideia de que emergentes vão se recuperar fortemente é "problemática", mesmo com a desaceleração em economias desenvolvidas e na China. "Fatores externos como demanda global, mudanças nas condições comerciais e fluxos de capitais, que explicam cerca de metade do crescimento dos emergentes desde 1975, estão se tornando mais importantes, à medida que os emergentes se integraram mais à economia global", afirmou a Oxford em nota.
Segundo a Oxford, o comércio de emergentes teve desempenho bem superior ao de países desenvolvidos entre 2000 e 2008, mas a diferença diminuiu bastante deste então. Para o próximo ano, a consultoria vê alguns fatores positivos para os emergentes, incluindo a recente melhora nas condições financeiras. Por outro lado, a tendência de entradas no médio prazo não é favorável, o que implica "menor crescimento estrutural" nesses países.