O agora ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta quarta-feira (11) que sua saída da pasta, publicada nesta manhã pelo governo no Diário Oficial, foi consensual e de caráter pessoal. Em nota divulgada pelo Ministério, Albuquerque afirmou que se orgulha de ter participado do governo de Bolsonaro e diz que o presidente da República continuará contando com sua lealdade.
"O ex-Ministro Bento Albuquerque participa que a decisão de deixar o Ministério de Minas e Energia foi de caráter pessoal e tomada em reunião entre ele e o Presidente de forma consensual. Por fim, participa que agradece a oportunidade e que se orgulha de ter participado do Governo do Presidente Bolsonaro que continua a contar com a sua lealdade, respeito e amizade", diz o ex-ministro no comunicado. Para seu lugar foi escolhido Adolfo Sachsida.
A exoneração de Bento Albuquerque acontece um dia depois de a Petrobras anunciar um aumento de quase 9% no diesel nas refinarias, contrariando pedidos públicos do presidente para que não promovesse o reajuste. Em transmissão ao vivo na última quinta-feira (5), Bolsonaro citou nominalmente Bento Albuquerque e o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, afirmando que eles "não podem quebrar o Brasil".