A Amazon recorreu da decisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que, em outubro, concedeu à Microsoft um contrato de US$ 10 bilhões para desenvolver um sistema de computação em nuvem para armazenamento de dados militares confidenciais. A empresa vê "claras deficiências, erros e um viés inegável" no processo, após envolvimento do presidente Donald Trump na concorrência. Em julho, quando apenas Microsoft e Amazon disputavam o contrato, Trump afirmou ter recebido reclamações de outras empresas falando que o contrato não havia sido licitado de maneira competitiva. O presidente americano se manifestou, dizendo que a administração daria "uma boa olhada" no processo.
O professor de lei de compras governamentais da Universidade George Washington, Steven Schooner, disse à Associated Press que os comentários de Trump foram inapropriados, mas que a Amazon teria dificuldade de provar que a Casa Branca aplicou pressão relevante para direcionar a competição. A gigante do e-commerce era considerada favorita para vencer a concorrência, por ter experiência na gestão de dados governamentais confidenciais e por ter um sistema de computação em nuvem mais avançado do que o das concorrentes. Originalmente, Amazon, Microsoft, IBM e Oracle disputavam o contrato.