Após o comunicado desta quarta-feira, 18, sobre a queda na Selic para 5,5%, economistas já projetam um afrouxamento monetário ainda maior até o final do ano, com a taxa básica de juros podendo chegar a 4,5%.
O economista do Santander, Rodolfo Margato disse que o tom do comunicado reforça a expectativa de que existam mais dois cortes seguidos de 0,50 ponto, além da Selic estável em 4,5% ao longo de 2020. "O grande destaque do comunicado foi a questão das expectativas, principalmente no cenário híbrido", afirma.
A economista-chefe da Ourinvest Investimentos, Fernanda Consorte, cita o fato de o cenário de baixa atividade pelo qual passa a economia não possibilitar repasses da alta do dólar para os preços. "O BC segue dando atenção para a atividade externa, mas sinaliza que a queda de juros nas economias centrais pode trazer algum alívio para os emergentes", diz.