Mesmo com a pressão feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL - SP), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu adiar a decisão sobre a compra do Grupo Warner Media pela AT&T, sócia da Sky no Brasil. O negócio envolve 18 países e já foi aprovado por quase todos. Para ser concluído, ainda depende da decisão brasileira. Em reunião realizada nesta quinta-feira (22), o conselheiro Moisés Queiroz pediu vista do processo para maior tempo de análise, o que pode levar até 120 dias.
A polêmica sobre o assunto surge por conta da legislação brasileira. A Lei do Seac, implementada em 2011 e relacionada à televisão por assinatura, determina que quem fornece o serviço de TV paga não pode ter mais que 50% do controle de programadoras de canais e produtoras de conteúdo no Brasil. Isso impediria a fusão. A Warner é responsável por diversos canais pagos no país, entre eles HBO, TNT, Cartoon Network, TBS e Warner Channel. De acordo com a Agência Nacional do Cinema, o grupo é o atual líder no segmento de programação.