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Mesmo com o reajuste de 8,86% no valor do diesel, anunciado ontem pela Petrobras, a defasagem no preço do combustível ainda chega a 11%, segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). “Com câmbio e os preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional estabilizados em um patamar elevado, as defasagens continuam muito afastados da paridade, inviabilizando as operações de importação”, diz a entidade. Antes do aumento, a defasagem média do óleo diesel era de 17% e de 19% para a gasolina. “Apesar da alta do câmbio e dos preços da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional, os preços médios da gasolina e do óleo diesel operam com diferenciais negativos em todos os portos analisados”, diz a Abicom em nota.