A presidente do PT, Gleisi Hoffmann| Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
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Após atacar publicamente a possibilidade de retomada de tributos federais sobre gasolina e etanol – que acabou se concretizando –, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, voltou ao Twitter na terça-feira (28) para cobrar uma revisão da política de distribuição de dividendos da Petrobras, que chamou de “indecente”. Ela também reiterou as críticas à atual política de preços de combustíveis da empresa, baseada na paridade do valor das importadoras.

“Agora é construir na Petrobras uma política de preços mais justa, acabar com PPI [preço de paridade de importação] e rever a indecente distribuição de dividendos da empresa para ela voltar a investir e fazer o Brasil crescer”, escreveu.

Também pelas redes sociais, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, disse que "é importante trabalharmos pelo fim do PPI, bem como a revisão da distribuição de dividendos da empresa, que hoje serve para enriquecer acionistas minoritários".

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Na sexta-feira (24), às vésperas do fim do prazo de isenção de PIS, Cofins e Cide sobre gasolina e etanol, Gleisi veio a público defender que os combustíveis não fossem reonerados, contrariando a posição do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Também no Twitter, ela declarou não ser contra a taxação de combustíveis, mas que acabar com a isenção neste momento seria “penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha.”

O impasse acabou com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela retomada da cobrança dos tributos a partir desta quarta-feira (1º), porém com alíquota inferior à que era recolhida no ano passado, antes da isenção. Além disso, a Petrobras anunciou uma redução no preço da gasolina às distribuidoras. “Presidente Lula teve sensibilidade para diminuir o impacto da reoneração de combustíveis no bolso do consumidor, com redução de alíquotas dos impostos e do preço na refinaria”, elogiou Gleisi após o anúncio da nova tributação.