Anfavea desafios 2022
Entre as atividades com as maiores altas, veículos automotores, reboques e carrocerias (20,3%), máquinas e equipamentos (24,1%) e metalurgia (15,4%) tiveram o maior impacto positivo.| Foto: Divulgação/Estado do Rio de Janeiro

A produção industrial brasileira teve uma alta acumulada de 3,9% no ano passado. Essa é a primeira alta após dois anos consecutivos de queda, quando apresentou uma redução 4,5% em 2020 e de 1,1% em 2019. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês de dezembro de 2021, a produção industrial teve uma alta de 2,9% em comparação com novembro do mesmo ano.

Segundo o IBGE, no índice acumulado do último ano, o setor industrial apresentou resultados positivos em 18 dos 26 ramos. Entre as atividades com as maiores altas, veículos automotores, reboques e carrocerias (20,3%), máquinas e equipamentos (24,1%) e metalurgia (15,4%) tiveram o maior impacto positivo. Por outro lado, entre as oito atividades que tiveram redução na produção, a principal influência foi registrada por produtos alimentícios (-7,8%), pressionada pela menor fabricação dos itens açúcar cristal e VHP.

Já em dezembro de 2021, 20 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias teve novamente o impacto mais positivo na indústria durante o período, com alta de 12,2%, seguido por produtos alimentícios (2,9%).

Outras contribuições positivas foram da área de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,0%), de metalurgia (3,8%), de indústrias extrativas (1,6%), de produtos de minerais não-metálicos (2,0%), de máquinas e equipamentos (1,3%), de celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e de couro, artigos para viagem e calçados (4,5%). Por outro lado, entre as cinco atividades em queda, a de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,9%) exerceu o principal impacto negativo em dezembro de 2021.