Alguns clientes que se inscreveram no novo serviço de streaming Disney+ viram seus nomes de usuário e senhas vendidos on-line a terceiros e foram bloqueados em suas contas recém-abertas. Informações coletadas dão conta de que as contas dos usuários estavam sendo colocadas à venda em fóruns de hackers poucas horas após o lançamento do serviço, a preços de US$ 3 a US $11 cada.
Questionada, a Disney informou que trabalha para resolver rapidamente o problema e, em comunicado, destacou que "leva a privacidade e a segurança dos dados de nossos usuários muito a sério, e não há indicação de violação de segurança na Disney +". Hipótese levantada é de que hackers tenham obtido os dados de login a partir da violação de dados em outras empresas.
Lançado na semana passada, o serviço alcançou rapidamente 10 milhões de clientes, número muito superior às previsões. Ainda assim, a estreia foi marcada por muitas reclamações de consumidores que não conseguiam fazer se conectar ou tiveram problemas para assistir aos programas, com falhas de transmissão. Desde a última terça-feira (12), entretanto, os problemas reduziram acentuadamente. O serviço on demand da Disney chega ao Brasil em 2020.