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O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a desoneração da folha da saúde e disse que “o número não é espantoso” ao se referir ao impacto aos cofres públicos da União. A declaração foi dada após o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, prometer desonerar o setor se vencer as eleições 2022. A medida seria uma compensação ao piso da enfermagem.
De acordo com Guedes, o governo federal deixaria de arrecadar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,5 bilhões. O ministro disse que recebeu um telefonema do presidente sugerindo a redução de impostos para a área da saúde e respondeu que “parece razoável”, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo. Guedes está nos Estados Unidos para participar das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Hoje o setor não desonerado paga um imposto em cima da folha de 20%. A desoneração passa a ser de 1% a 4% do faturamento bruto da empresa. Vai ser vantajoso, e vamos dar mais uma sinalização para a questão do piso da enfermagem no Brasil", afirmou o presidente, segundo declarações publicadas pela Agência Brasil, na quinta-feira (13).