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A arrecadação federal chegou a R$ 195 bilhões em abril deste ano, um acréscimo real de 10,9% em relação a abril de 2021 e de 17,6% em relação ao mês de março, quando a arrecadação chegou a R$ 164 bilhões. Esse é o maior valor para o período desde 1995, início da série histórica, e o quarto recorde mensal consecutivo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pela Receita Federal.
No acumulado do ano, entre janeiro e abril de 2022, a arrecadação federal chegou a R$ 743 bilhões, acréscimo real - descontada a inflação - de 11,05% em comparação ao mesmo período do ano anterior e também o maior valor para o período desde o início da série histórica. No ano passado a arrecadação federal chegou a R$ 1,87 trilhão.
Para a Receita Federal, o acréscimo observado no período pode ser explicado pelo o acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), que juntas totalizaram uma arrecadação de R$ 48 bilhões apenas em abril de 2022.
“O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido totalizaram uma arrecadação de R$ 48 bilhões, com crescimento real de 21,53%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 36,11% na arrecadação da estimativa mensal, de 12,24% na arrecadação do balanço trimestral e de 11,39% na arrecadação do lucro presumido. Importante observar que houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities”, diz o órgão.