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O pagamento das nove parcelas do auxílio emergencial, sendo cinco regular (R$ 600) e quatro extras (R$ 300), pode deixar de ser pago a 17 milhões de brasileiros que tiveram o benefício inicialmente rejeitado, seja por problemas de sistema ou inconsistências no cadastro. O Ministério da Economia alertou que os pagamentos não poderão ser feitos em 2021 – o que significa que o repasse do benefício está restrito ao ano de 2020. O pagamento do benefício durante a pandemia da Covid-19 chegou a 67,7 milhões de brasileiros. De acordo com o Estadão, a Defensoria Pública da União (DPU) prevê uma onde de judicialização sobre o tema.
“Soa bastante injusto que as pessoas que receberam benefício tardiamente sejam prejudicadas por conta disso, já que não houve erro delas”, disse o defensor nacional de Direitos Humanos, Atanasio Darcy Lucero Júnior. Ao jornal, a pasta afirmou que, se o Ministério da Cidadania concluir que as parcelas são relativas a 2020, o pagamento poderia ser realizado ainda este ano, por meio dos “restos a pagar”.