Os presidentes da Câmara e do Senado usaram a sessão de promulgação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial para defender o novo auxílio emergencial, mas também reforçar a necessidade de controlar o endividamento da União e limitar os gastos públicos. O texto promulgado autoriza o governo federal a conceder uma nova rodada do benefício neste ano, limitada a R$ 44 bilhões.
"É necessário e urgente que retomemos o pagamento do auxílio emergencial por mais algum tempo, na esperança de que a situação se normalize o mais rapidamente possível, mas esse pagamento não pode se dar de forma irresponsável, sem que olhemos para as contas públicas, que, apesar do muito que já foi feito, ainda não estão equilibradas como gostaríamos", afirmou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante a sessão de promulgação.
Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a emenda promulgada permitirá o pagamento do auxílio "sem aventuras fiscais". "A Emenda Constitucional é mais uma sinalização de que o Congresso Nacional não está parado, mas atua de maneira resoluta em diálogo permanente com os demais Poderes e entes federados na luta contra a pandemia, no apoio aos brasileiros e no esforço de fazer avançar a pauta de reformas que o Brasil tanto necessita."