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A Azul linhas Aéreas apresentou uma proposta ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) para garantir a estabilidade dos empregos de pilotos e comissários por 18 meses, mediante redução de jornada e salários. A iniciativa segue na esteira do acordo firmado entre a categoria e a Gol, anunciado na última quinta-feira (4). O setor aéreo tem sido um dos mais atingidos no mundo pela pandemia do novo coronavírus, com expressiva redução de demanda e algumas companhias totalmente impossibilitadas de operar. O acordo prevê redução média de 16% na remuneração, levando em conta o corte no salário e na ajuda de custo. De forma bruta, a redução de salário será de 45% entre o terceiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021, quando o porcentual começa a cair. No quarto trimestre de 2021, a redução na remuneração será de 25%. Na apresentação, o sindicato mostrou as projeções de necessidade de tripulação da Azul no período de 18 meses de vigência do acordo. Em julho, a aérea terá uma demanda de apenas 585 pilotos contra um total de 1.909 que a empresa tem hoje. Em dezembro, essa demanda seria de 963. Em dezembro de 2021, a empresa teria ainda um excedente de 246 pilotos. Uma minuta do acordo ainda será levada ao Tribunal Superior do Trabalho e categoria deve deliberar sobre a proposta na próxima semana.