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A reabertura de um bar da cervejaria Backer no sábado (17) em Belo Horizonte (MG), interditada em janeiro por causa do registro de casos de intoxicação entre consumidores da bebida, causou revolta entre parentes de vítimas depois beber o produto. A ação ocorreu um dia após os três sócios da empresa se tornarem réus no processo que apura 10 mortes e 16 clientes com sequelas. A Backer nega que tenha havido uma festa e destacou a necessidade de continuar funcionando, gerando "empregos, impostos e receitas".
O Ministério da Agricultura informou na segunda-feira (19) que a Backer continua interditada. "Até o momento, a empresa não atendeu as exigências feitas pelo ministério para garantir a segurança dos produtos. Desta forma, qualquer manipulação de bebidas na Backer (produção, padronização, envase) continua proibida", diz em nota.
A pasta diz ainda que o funcionamento do restaurante, anexo à planta fabril, é de competência dos órgãos de vigilância sanitária e que, a comercialização de bebidas nestes estabelecimentos, somente poderá ocorrer se os produtos estiverem devidamente registrados no Ministério da Agricultura.
