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Bolsa

Banco americano questiona se investir no Brasil pode ser uma “armadilha” por conta dos juros

B3
Alta taxa de juros pode ser um impeditivo para se investir no mercado de ações do Brasil segundo relatório do JPMorgan. (Foto: Gustavo Scatena/divulgação B3)
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O banco norte-americano JPMorgan disse, em um relatório nesta segunda (27), que a alta taxa de juros pode seguir pressionando os investimentos externos no Brasil, e que a manutenção da Selic a 13,75% na última reunião foi um balde de água fria.

“Em suma, as taxas [de juros] devem ser o fator que vai nos permitir responder à pergunta que vem se tornando mais frequente nos últimos tempos: o Brasil é uma armadilha?”, escreveram os analistas segundo registro da Bloomberg.

O banco foi além e afirmou que os investidores veem o momento com “pessimismo” nas últimas cinco semanas, e que “os preços estão mostrando que sempre podem piorar”.

A análise pessimista se dá em cima do desempenho do Ibovespa, o principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) que perdeu o patamar dos 100 mil pontos na semana passada, e que acumula uma queda de 10% no ano segundo apuração até a última sexta (24).

Segundo o JPMorgan, não há grandes elementos que sustentem uma postura otimista com a bolsa brasileira, mas uma sinalização de que a nova regra fiscal e uma eventual queda na taxa de juros podem melhorar o cenário. O adiamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China é apontado como um caminho para o avanço das negociações.

O novo arcabouço fiscal é apontado pelos analistas como um elemento-chave para a queda na taxa de juros e a retomada da confiança para os investimentos no país. “Em nossa recente viagem à Brasília, saímos com a mensagem de que o projeto de lei não deveria enfrentar oposição no Congresso e que poderia ser aprovado com relativa rapidez”, diz o banco.

Nesta segunda (27), o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse que a nova regra fiscal está nas últimas negociações e deve ser encaminhada ao Congresso em breve, para uma votação “com celeridade”.

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