Mais de 42% das pessoas que consultar o programa de valores a receber do Banco Central têm saldo de até R$ 1.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo
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Quem ainda não sacou os valores esquecidos em instituições financeiras terá nova chance de resgatar os recursos a partir desta segunda-feira (28). O Banco Central (BC) divulgou mais uma repescagem do site Valores a Receber. O novo cronograma de agendamento de saques acontece até o dia 16 de abril e será baseado no ano de nascimento ou de fundação da empresa. Segundo o banco, todos que já fizeram uma consulta poderão repetir o procedimento. As instituições financeiras acrescentaram informações ao sistema e pode haver novos recursos esquecidos, mesmo para quem já sacou algum valor pode realizar uma nova busca.

Inicialmente, estava programada para hoje a liberação do saque para correntistas de todas as idades. No entanto, o BC mudou as regras de pagamento e divulgou um novo calendário para agendar as retiradas, em etapas escalonadas conforme o ano de nascimento. Assim como nas últimas semanas, aos sábados haverá repescagem dentro da repescagem para quem perdeu a chance do agendamento. Pelo novo cronograma, o correntista poderá agendar o saque a qualquer hora da data informada, em vez de entrar em horários determinados pelo sistema.

Segundo o BC, aproximadamente 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas valoresareceber.bcb.gov.br. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber. A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos e de até R$ 10 concentram 69,7% do total. Apesar do alto volume de consultas, o processo de agendamento de saques está sendo menor que o esperado. Até a última quinta-feira (24), apenas 2,83 milhões de pessoas físicas e 6.172 empresas haviam pedido a retirada. Dos R$ 3,9 bilhões disponíveis, até o momento foi agendado o saque de R$ 239,3 milhões por pessoas físicas e de R$ 6,3 milhões por pessoas jurídicas. Com informações da Agência Brasil.

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