Os cinco bancos federais que receberam recursos da União se comprometeram a devolver R$ 198,8 bilhões ao Tesouro Nacional até o fim de 2031. O cronograma foi alinhado depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu em janeiro que as operações estavam em desconformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A maior parte da devolução dos recursos vai ocorrer nos próximos dois anos, sendo R$ 107 bilhões em 2021 e R$ 60,5 bilhões em 2022. As informações são do Valor Econômico.
O BNDES vai devolver R$ 100 bilhões em 2021, sendo que R$ 38 bilhões já foram pagos, enquanto para 2022 serão R$ 54,2 bilhões. Já a Caixa Econômica se comprometeu a devolver R$ 35 bilhões, sendo R$ 7 bilhões neste ano e depois em parcelas até 2031. O Banco do Brasil, por sua vez, vai devolver R$ 8,1 bilhões em oito parcelas entre 2022 e 2029.
O Banco da Amazônia (Basa), com devolução de R$ 1 bilhão, quer cinco parcelas de R$ 200 milhões entre 2022 e 2026. Já o Banco do Nordeste (BNB), com R$ 500 milhões, sugeriu três prestações de R$ 167 milhões entre 2022 e 2024.