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Aviação

Boeing fecha venda de 50 737 Max, modelo que não voa desde março

Boeing 737 Max
Boeing 737 Max decola do aeroporto de Renton (EUA), em 2016 (Foto: Mike Kane/Bloomberg)

A Boeing garantiu encomendas de 50 aviões do modelo 737 Max durante evento do setor em Dubai. A companhia aérea anunciou os acordos nesta terça-feira (19): 30 jatos foram comprados pela Air Astana, do Cazaquistão, e mais 20 por um cliente não divulgado. Os pedidos foram feitos depois que a SunExpress, da Turquia, comprou 10 aviões, dando um valor total de US$ 7,5 bilhões a preços de tabela.

Os negócios têm sido escassos desde que a versão mais recente da série 737 foi desativada em março, depois de dois acidentes mortais em cinco meses, o que abriu caminho para o A320neo, da Airbus. O movimento foi revelado recentemente em dados que mostram que o A320 ultrapassou o 737 em relação ao total de pedidos pela primeira vez em outubro, com 15.193 durante a vida útil do modelo da Airbus, contra 15.136 do seu rival. O jato da Boeing estava com mais de 400 pedidos à frente no final do ano passado.

A Boeing atua junto a reguladores para certificar uma correção no software de automação de voo do modelo devolver o Max às operações até o final do ano. Enquanto isso, os clientes do modelo problemático geralmente estão protegendo suas apostas, recusando-se a se comprometer com pedidos firmes, caso da British Airways, por exemplo, que o excluiu de uma lista de pedidos futuros, já que as entregas não devem ocorrer até 2023.

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