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O presidente Jair Bolsonaro defendeu, nesta quarta-feira (7), maior previsibilidade na política de preços da Petrobras, além de transparência. E afirmou que o aumento de 39% no gás natural é "inadmissível". "Fomos de novo atacados como interferindo na estatal, as ações caindo, o dólar subiu um pouco mais e isso influencia no preço final do combustível no Brasil", comentou em referência ao anúncio da troca no comando da Petrobras, feito em 19 de fevereiro.
"Mas ele [Silva e Luna] sabe que é uma empresa que, mais do que transparência, tem que ter previsibilidade. É inadmissível se anunciar agora - o velho presidente ainda - um reajuste de 39% no gás. Que contratos são esses, que acordos foram esses?", questionou.
Na sequência, o presidente declarou que não iria interferir na política de preços da estatal, mas que essa poderia ser alterada e citou o projeto sobre a mudança na cobrança do ICMS sobre combustíveis. "Não vou interferir, a imprensa vai dizer o contrário. Mas podemos mudar essa política de preços lá. Mandei um projeto para Câmara há poucas semanas", destacou Bolsonaro. O presidente participou nesta tarde da cerimônia de posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu.