O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar governadores neste domingo (2) por medidas de restrição adotadas para conter a transmissão do novo coronavírus. Segundo ele, os mesmos governadores que "quebraram" a economia de seus Estados, agora pedem que o auxílio emergencial de R$ 600 concedido pelo governo federal se torne permanente. Bolsonaro, no entanto, alertou que, ao mês, o benefício custa R$ 50 bilhões aos cofres da União, e que a concessão por tempo indefinido iria "arrebentar a economia" do país. "Agora, os informais foram simplesmente dizimados. Alguns estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos que quebraram o Estado deles, mesmo governadores que quebraram seus estados, estão defendendo agora o emergencial de forma permanente. Só que por mês são R$ 50 bilhões, vai arrebentar com a economia do Brasil", disse o presidente ao parar numa padaria do Lago Norte, em Brasília, durante passeio de moto. Pressionado para não interromper a ajuda financeira para a população vulnerável, o governo Bolsonaro quer transformar o auxílio num novo programa, batizado de Renda Brasil.
Auxílio permanente de R$ 600 “arrebentaria” economia, diz Bolsonaro
- 02/08/2020 14:34
- Estadão Conteúdo
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