O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou a demissão do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. “É coisa de rotina, sem problema nenhum”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre a mudança por um apoiador em frente ao Palácio da Alvorada nesta terça-feira (29). Em comunicado, o governo informou que indicou o economista e consultor Adriano Pires para assumir a estatal.
Na nota, o ministério informa a relação de indicados da União, que é o acionista controlador da companhia, para compor o Conselho de Administração da Petrobras. Os nomes serão apresentados na Assembleia-Geral Ordinária da empresa, que ocorrerá no dia 13 de abril.
A saída de Silva e Luna ocorre em meio à pressão devido ao aumento no preço dos combustíveis. A empresa vinha sendo alvo de críticas constantes do governo e do Congresso Nacional. O mandato do atual presidente da estatal, que é general da reserva do Exército e ex-presidente da Itaipu Binacional, iria até 2023.
Esta é a segunda troca na Petrobras em um ano. Em abril do ano passado, Silva e Luna substituiu o economista Roberto Castello Branco, que havia deixado o cargo em fevereiro também por causa da alta nos valores dos combustíveis.