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O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta segunda-feira (8) que o governo federal discute a possibilidade do pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial. Em conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou que o benefício tem um limite, mas que já se fala em possíveis novas parcelas, citando ainda o encarecimento dos produtos da cesta básica. "Agora outra coisa também que é complicado, os produtos da cesta básica, em especial os alimentos mais essenciais, arroz, óleo de soja subiram em média 20%. Então, o povo está empobrecendo, perdendo o seu poder de compra", disse.
“Devemos buscar uma solução para isso. Não passa apenas pelo presidente da República. Hoje conversei por telefone com o novo presidente da Câmara e devemos nos encontrar nas próximas horas. Ele quer resolver também”, afirmou. O deputado Arthur Lira (PP-AL) acenou em entrevista nesta segunda-feira (8) com a possibilidade de o Congresso abrir uma "excepcionalização temporária" para garantir uma nova rodada de auxílio emergencial.
As últimas parcelas do benefício foram liberadas em dezembro de 2020. A equipe econômica já iniciou conversas com as lideranças da Câmara e do Senado para discutir soluções. Recentemente o ministro da Economia Paulo Guedes admitiu que um novo auxílio poderia ser liberado, mas dessa vez limitado a uma parcela menor da população: "Ao invés de atendermos 64 milhões de pessoas pode ser a metade disso", afirmou na ocasião. Outra proposta avaliada, seria o pagamento de um Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) no valor de R$ 200 para socorrer economicamente mais de 30 milhões de trabalhadores informais.