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O Brasil deve permanecer na faixa dos 12 milhões de desempregados pelos próximos cinco anos na avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em entrevista ao Valor Econômico, o macroeconomista da organização, Stefan Kuhn, afirma que não se percebe "um empurrão importante" que permita uma queda mais significativa, até números similares aos de 2014, quando eram 6,7 milhões os desempregados brasileiros. De acordo com a OIT, a criação de vagas no Brasil deve ocorrer muito lentamente, com o contingente de desempregados saindo dos 12,8 milhões em 2019 para 12,6 milhões em 2025. O ritmo desacelerado estaria relacionado à baixa demanda na economia global segundo Kuhn.