O Brasil perdeu duas posições em um ranking global de competitividade elaborado anualmente pela escola de educação executiva suíça International Institute for Management Development (IMD), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), que avalia a situação de 63 países. No levantamento realizado em 2021 o Brasil aparecia na 57ª posição e agora caiu para 59.ª colocação no ranking de 2022, ficando à frente apenas da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela. A lista é liderada pela Dinamarca. Segundo o levantamento, a queda da avaliação do Brasil neste ano foi motivada por avaliações negativas em questões como infraestrutura, qualificação de mão de obra e segurança jurídica.
O Ranking Mundial de Competitividade é baseado em 333 critérios de competitividade selecionados de acordo com uma pesquisa abrangente, utilizando a literatura econômica, fontes internacionais, nacionais e regionais e a opinião da comunidade empresarial, agências governamentais e acadêmicos. Dentre os critérios avaliados estão a performance da economia, eficiência governamental, eficiência empresarial e infraestrutura.
Segundo o relatório elaborado pela instituição, dentre os principais desafios do Brasil em 2022 estão criar maiores incentivos para investimentos em infraestrutura e desenvolvimento de tecnologia, preservar o poder de compra da população, melhorar a qualidade do sistema educacional e a produtividade da força de trabalho, mitigar as crescentes pressões fiscais e assegurar estabilidade política e econômica durante um ano eleitoral.