O país gerou 218.902 mil empregos formais de trabalho no mês de julho, já descontado o número de demissões no período. Em comparação ao mês anterior, o número de vagas geradas é 21% menor, quando foram criadas 278 mil vagas formais em junho. O número também é 28% inferior a julho de 2021, quando foram gerados 306 mil empregos com carteira assinada. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Nos primeiros sete meses de 2022 o Brasil criou 1,56 milhão de empregos com carteira assinada. No mesmo período de 2021 foram geradas 1,78 milhão de postos de trabalho formais. No período de agosto de 2021 a julho de 2022 - últimos 12 meses – o saldo positivo chegou a 2,5 milhões de vagas geradas. Segundo o Novo Caged, o total de empregados com carteira assinada no país chegou a 42,2 milhões neste ano.
O saldo entre contratações e demissões em julho foi positivo em todos os estados e também nos cinco grandes setores econômicos (comércio; serviços; indústria; construção; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura). Foram 81,8 mil vagas geradas em serviços; 50,5 mil na indústria; 38,5 mil no comércio; 32 mil na construção; e 15,8 mil em agricultura, pecuária, produção florestal e pesca.
O salário médio real de contratação foi de R$ 1.926,54 em julho, 0,8% acima do registrado no mês anterior (R$ 1.911,23, já atualizado pela inflação). Porém, ficou 2,8% abaixo do salário médio de julho de 2021 (R$ 1.982,55, em valores corrigidos). Já o salário médio de desligamento em julho, por sua vez, foi de R$ 1.987,98, 0,2% abaixo do de junho (R$ 1.992) e 5,2% menor que o de julho de 2021 (R$ 2.091,57).