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Brasil gerou 278.639 empregos com carteira assinada em agosto

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O salário médio real de admissão também teve um crescimento em agosto e passou para R$ 1.949,84, um acréscimo real de R$ 29,27 em comparação ao mês anterior. (Foto: AEN)

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O Brasil registrou um saldo positivo de 278.639 postos de trabalho formais gerados no mês de agosto, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Durante o período foram registradas 2.051.800 contratações e 1.773.161 demissões no país.

De acordo com dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do MTP (Novo Caged), entre janeiro e agosto, o saldo positivo chegou a 1.853.298 empregos com carteira de trabalho, decorrente de 15.653.839 admissões e 13.800.541 desligamentos no período. Nos últimos 12 meses o total de empregos gerados chega a 2.455.662 postos formais.

Os dados de agosto apontam ainda que, somente no intervalo de julho de 2020 a agosto de 2022, o país registrou um saldo positivo de 5.836.476 postos de trabalho, alcançando um estoque recorde histórico de 42.531.653 empregos formais registrados no Novo Caged.

Segundo o levantamento, o resultado positivo de agosto ocorreu em todos os setores da economia. O setor de serviços apresentou o melhor desempenho no mês, gerando 141.113 vagas formais de trabalho, seguido pela indústria (52.760), comércio, (41.886), construção civil (35.156) e agropecuária (7.724).

“O setor da construção civil teve o desempenho mais destacado no acumulado do ano, com um crescimento de 10,89%, assim como o bom desempenho foi verificado em todos os demais setores da economia, também com saldos positivos no ano. O setor de Serviços obteve 1.027.288 vagas geradas e a indústria 319.379 novos postos gerados no período”, informa o ministério.

Todos os estados brasileiros registraram saldo positivo nas contratações, com destaque para São Paulo, que gerou 74.973 postos de trabalho no último mês, seguido por Rio de Janeiro (30.838) e Minas Gerais (27.381). Os estados com menor saldo positivo foram Amapá (1.016), Acre (858) e Piauí (831).

A região Nordeste foi o grande destaque regional, com crescimento de 0,96% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões do país. O salário médio real de admissão também teve um crescimento em agosto e passou para R$ 1.949,84, um acréscimo real de R$ 29,27 em comparação ao mês anterior.

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