| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Para Alcides Sperotto, coordenador de negócios do Senai/IST, o Brasil será a potência mundial em produtividade de alimentos a partir de 2030, início de uma grande explosão demográfica. Chamado de “bug populacional” por Sperotto, o momento será de aumento de 8,6 bilhões para 9,7 bilhões de pessoas em 20 anos. “Haverá a cobrança de todos os países para que o Brasil seja o maior gerador da indústria alimentícia. Para isso, precisamos colocar mais pesquisa e tecnologia em nosso alimento”, disse durante a 7º Fórum de Agricultura da América do Sul.

Sperotto disse que para atender à futura demanda, o país precisa investir em seu potencial de inovação para, principalmente, se adequar a diferentes públicos alvos. “As dietas alternativas e restritivas devem ser respeitadas e não combatidas. É possível pensar que existem novos sistemas de consumo”, salientou.

Segundo o representante do Senai, o mercado passou a entender melhor a tabela nutricional, o que permitiu a formação de consumidores específicos. “Temos que investir em produtos que durem, mas sem aditivos sintéticos. Além de valorizar a produção sustentável, pois o consumidor quer saber de onde vem seu alimento”, disse.

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