O Brasil passou da 72ª colocação para a 71ª no ranking global de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, com uma nota de 60,9 pontos (em escala de 0 a 100) - a média de 141 economias foi de 61 pontos. Entre os fatores que puxaram o pequeno avanço, estão a simplificação das regras para abrir e fechar empresas, a inflação sob controle e a melhora na eficiência do mercado de trabalho.
Apesar do progresso, o relatório aponta que governantes brasileiros precisam estabelecer políticas mais inclusivas socialmente e responsáveis ambientalmente. Além disso, o país ainda carece de progressos mais significativos em estabilidade econômica (quesito em que ficou no 115.º lugar), abertura comercial (125.º), segurança (123.º) e estabilidade governamental (130.º).
Ainda de acordo com o documento, para líderes empresariais brasileiros, a burocracia (141.º) e a falta de visão de longo prazo do governo (129.º) são os principais entraves da competitividade no país. A organização analisou 103 indicadores agrupados em 12 pilares. Cingapura, Estados Unidos, Hong Kong, Holanda e Suíça apareceram nos primeiros lugares.