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Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostram que o consumidor brasileiro está pagando para bancar usinas térmicas que entregam menos energia do que deveriam ou não operam.
Segundo a EPE, em reportagem da Folha de S.Paulo, desde 2015, a taxa de indisponibilidade aumentou. Desde 2020, quando o Brasil teve a pior seca da história, térmicas a diesel ficaram indisponíveis, em média, 53% do tempo. Em relação outras térmicas, como óleo combustível, a indisponibilidade foi de 26%, e usinas a gás e carvão, 19%.
O número é maior na comparação com 2011. No período, a indisponibilidade era muito menor, com óleo combustível, na média, 3%, diesel, 4%, carvão 12% e gás 14%.
A reportagem cita ainda dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) que mostram a conta de R$ 8,7 bilhões por ano, considerando os projetos que já poderiam ter o contrato rompido por passarem mais tempo do que o permitido sem gerar energia.