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A arrecadação de impostos federais fechou o mês de janeiro em R$ 251,7 bilhões de acordo com um relatório divulgado nesta quinta (23), pela Receita Federal (veja na íntegra). O montante, recorde na série histórica iniciada em 1995, é 1,14% maior na comparação com o mesmo período de 2022 em valores corrigidos pelo IPCA.
Segundo a autarquia, o acréscimo ocorreu por conta de "pagamentos atípicos de IRPJ [Imposto de Renda de Pessoa Jurídica] e CSLL [Contribuição Social sobre o Lucro Líquido], e pelo comportamento das desonerações vigentes".
Dos R$ 251,7 bilhões arrecadados, R$ 234,9 bilhões são de receitas administradas pela Receita Federal, como rendimentos de capital, trabalho e de residentes no exterior; receita previdenciária; IOF, entre outros. Esse montante foi 2,16% maior do que em janeiro do ano passado.
Entre os principais destaques, segundo a Receita, estão a arrecadação com rendimentos de capital, com um aumento real de 58,14% (R$ 10,8 bi); rendimentos do trabalho, com crescimento de 13,31% (R$ 21 bi); e a receita previdenciária, com alta de 8,63% (R$ 47,9 bi).