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Canal de denúncias

Caixa diz que Corregedoria investiga relatos de assédio desde maio

Pedro Guimarães pediu demissão da presidência da Caixa nesta quarta (29), após denúncias de assédio sexual. (Foto: Alan Santos/PR.)

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A Caixa Econômica Federal admitiu na noite desta quarta-feira (29) ter recebido denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da instituição, Pedro Guimarães. A instituição informou que o caso é investigado pela Corregedoria desde maio. Em nota, o banco se pronunciou oficialmente pela primeira vez após a publicação pelo site Metrópoles de relatos de funcionárias da instituição que se sentiram abusadas por Guimarães em diferentes ocasiões, sempre durante compromissos de trabalho.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga, sob sigilo, o caso. No comunicado, a Caixa disse que recebeu os relatos de assédio por meio de seu canal de denúncias. “A investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco”, diz a nota. Na reportagem do Metrópoles, publicada nesta terça (28), a Caixa se manifestou dizendo que não tinha “conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo”.

Agora, o banco estatal informou que a apuração foi instaurada em maio deste ano. “Portanto, a Corregedoria admitiu a denúncia e deu notícia ao/à denunciante, se colocando à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato”, ressalta a instituição. "A Caixa destaca que o seu canal de denúncias é administrado por órgão externo à instituição, que garante a transparência, segurança e proteção para denunciantes", diz o pronunciamento.

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