Plenário da Câmara dos Deputados durante a sessão em que os novos integrantes da Mesa Diretora foram eleitos.| Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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O plenário da Câmara dos Deputados começou ao meio-dia desta quinta-feira (11) a votação em segundo turno da PEC Emergencial, proposta de emenda à Constituição que viabiliza a volta do auxílio emergencial e estabelece medidas de contenção de gastos. Os deputados analisam agora requerimentos de obstrução da oposição. Depois, precisam votar o texto-base e vencer onze destaques, pedidos de mudança ao texto-base aprovado.

O primeiro vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), que está conduzindo a votação no momento, afirmou que a sessão vai se estender ao longo de todo o dia e pediu aos parlamentares que evitem viajar. "Quero fazer um apelo aos senhores e senhoras deputados, que, se puderem, não façam viagens durante a sessão, porque a sessão tende a durar dez horas no nosso planejamento", afirmou em plenário. Quinta-feira é um dia que, tradicionalmente, os parlamentares voltam para suas bases eleitorais.

A preocupação é com o quórum da sessão, já que os destaques a serem votados nesta quinta são supressivos, ou seja, buscam excluir trechos da PEC. Nesse caso, o governo é quem precisa conseguir 308 votos (três quintos da Casa) para conseguir derrubar as tentativas de mudança, que podem desidratar ainda mais o texto da PEC.

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No seu perfil oficial no Twitter, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também apelou aos deputados para que a votação da PEC Emergencial seja concluída hoje. "É importante que a Câmara dos Deputados termine a votação da PEC Emergencial ainda hoje para avançarmos em outros assuntos, como as reformas administrativa e tributária. A expectativa é que o relatório da reforma tributária seja apresentado já na próxima semana", escreveu.