Os caminhoneiros deram o pontapé inicial no apoio à aprovação da categoria à reforma administrativa, em um aceno ao governo federal. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) participou nesta sexta-feira (30) de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020.
O assessor executivo da CNTA, Marlon Maues, destacou que a categoria tem diversos relacionamentos com a administração pública e, portanto, "depende da eficiência desses profissionais [servidores públicos]" para "produzir reflexos positivos" no transporte rodoviário de cargas. "Como, por exemplo, na fiscalização, na infraestrutura, na burocracia, entre outros", destacou. Único representante do setor privado convidado, Maues foi uma voz isolada na defesa da PEC 32.
O representante dos caminhoneiros deixou claro que não critica entidades nem servidores públicos, mas defendeu a importância de uma administração pública "alinhada com as condições de mercado e livre concorrência" e uma "estabilidade pautada na entrega de resultados, e não no apadrinhamento nocivo no exercício do cargo".
"Sendo a meritocracia pelo desempenho e atingimento de metas claras e orientadas a excelência na prestação do serviço a nova cultura", sustentou. "Sendo assim, pelos motivos aqui apresentados é que a CNTA, entidade de grau máximo de representação da categoria, é a favor da discussão e aprovação da PEC 32", finalizou.