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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira, 16, que "nenhum banqueiro central do mundo vai dizer que um imposto sobre transação financeira é querido, mas temos que entender por que ele está sendo criado". O comentário, feito por Campos Neto durante evento virtual, diz respeito ao imposto sobre transações eletrônicas que vem sendo defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A alíquota seria de 0,2% e, segundo Guedes, o tributo permitiria desonerar a folha salarial das empresas. "A ideia do ministro de ter um instrumento para fazer desoneração de folha grande é relevante", avaliou Campos Neto. "A alíquota de imposto de transações financeiras teria que ser pequena, porque estamos com juros baixos. Mas este assunto é do Ministério da Economia", acrescentou.