O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, em pronunciamento no Congresso.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (26) que, sem autonomia ampla, é difícil conduzir o dia a dia da autoridade monetária. A declaração foi dada em sessão solene do Congresso em homenagem ao avô dele, o economista Roberto Campos, um dos criadores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), embaixador em Washington e Londres e ministro do Planejamento.

Durante o evento, Campos Neto disse que o avô defendia que o BC deveria ter três autonomias e alertava sobre os riscos de "ter uma autonomia sem ter as demais”. “Hoje, vivemos a realidade de ter autonomia operacional sem ter autonomia administrativa e financeira. E a gente vê a dificuldade que é, no dia a dia, conduzir o Banco Central sem ter uma autonomia mais ampla”, disse o presidente do BC.

“Somente mais de 50 anos depois, graças ao trabalho de diversas pessoas deste governo e do Congresso Nacional, o Banco Central ganhou autonomia. Embora não tenhamos avançado mais na autonomia financeira, estamos caminhando na direção do modelo idealizado por Roberto Campos", acrescentou, em alusão a projeto aprovado no Congresso em 2021. As informações são da Agência Brasil.

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