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Carlos Ghosn, brasileiro que comandou a aliança Renault-Nissan, foi proibido pela Justiça de deixar o Líbano. A decisão ocorreu após passar por interrogatório da Procuradoria Geral, em Beirute, para onde fugiu ao deixar o Japão. Ghosn é alvo de uma ordem de prisão expedida pela Interpol. Na quarta-feira (8), ao falar pela primeira vez após sua fuga do Japão, o executivo disse que as acusações contra ele não tem embasamento, que o sistema japonês é corrupto e o considerou culpado desde o 1º dia de prisão. Ele ainda reafirmou considerar que não teria direito a ampla defesa, citando que a taxa de condenação de 99% no país.