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O CEO do Carrefour, Noël Prioux, disse nesta quarta-feira (24) que a empresa não pretende fazer a cisão entre seus negócios de multivarejo e atacarejo, pelo menos no momento. A declaração ocorreu durante entrevista sobre a aquisição do Grupo BIG. "Nós consideramos que temos muitas sinergias, não obrigatoriamente de compra. Consideramos que ter um ecossistema global é melhor que ter um ecossistema separado", afirmou Prioux.
Os executivos do grupo lembraram que quando compraram o Atacadão em 2007, havia pouca aposta no mercado no sucesso do chamado "cash and carry", que hoje é o formato que mais cresce no setor. "É difícil dizer o formato de sucesso em 15 anos, por isso é importante termos uma carteira ampla", afirmou Stephane Engelhard, diretor de Relações Institucionais.
Segundo ele, a sede na França não financiará a transação, porque a filial brasileira tem situação financeira confortável o suficiente para arcar com os custos. A estrutura da transação prevê que parte da compra será financiada com a emissão de ações do Carrefour Brasil, que serão entregues aos acionistas do BIG. Com isso, Walmart e Advent entrarão na base acionária da companhia.