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Produto valorizado

China e Brasil disputam o restante do estoque nacional de soja; preços sobem 10%

A soja é descarregada na unidade de processamento de Roque Tropini em Viale, Argentina, 4 de maio. Tropini critica o fracasso do presidente Macri em superar a crise econômica
(Foto: Sarah Pabst / The New York Times)

Com a redução dos estoques de soja no Brasil, a disputa pelo produto aumentou nos últimos dias entre os processadores locais e os chineses, que têm o Brasil como principal fornecedor da matéria-prima, especialmente após a guerra comercial com os EUA e a safra argentina sendo retida pelos produtores locais por causa da eleição. De acordo com a agência Reuters, o prêmio pela soja no Porto de Paranaguá (PR) subiu mais de 15% na semana - para US$ 1,50 por bushel ante contrato de referência da bolsa de Chicago. É o maior nível desde novembro de 2018.

No mercado local, preço da soja no acumulado do mês chegou a R$ 85,40 a saca, também o maior valor desde meados de novembro, com alta de mais de 10% no mês, conforme dados do Cepea, da Esalq/USP. De acordo com o The Washington Post, companhias estatais e privadas da China compraram entre 1,5 e 2 milhões de toneladas de soja apenas nesta semana. Segundo a Abiove, os estoques brasileiros devem cair para 2,6 milhões de toneladas até o fim do ano – o menor patamar em 20 anos.

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