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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2021. O presidente da entidade, Robson Braga, explica que espera a superação de problemas conjunturais como inflação, emprego e a normalização das cadeias produtivas. Em um cenário mais pessimista, a expectativa é de um crescimento de 0,3%. E, em um mais otimista, 1,8%.
A expectativa da confederação é mais otimista que as previsões de mercado. Segundo o relatório Focus, do Banco Central, o ponto médio das projeções de bancos, corretoras e consultorias está em 0,5% e cai há dez semanas.
A entidade projeta uma redução forte, no primeiro semestre, da inflação, que deverá ficar em torno de 5%, próximo do teto da meta da inflação. Os fatores que explicam este número, segundo o gerente-executivo de Economia, Mário Sérgio Telles, são a desaceleração dos preços industriais, favorecidos pela normalização da oferta; uma safra melhor que a do ano passado, que pressionará menos os preços dos alimentos; e a expectativa de que não haja novas altas no preço do petróleo e dos combustíveis.
“Com isso, a alta nos juros não será tão intensa”, diz o executivo. A confederação projeta que a Selic encerrará o ano que vem a 11,5% ao ano. Atualmente, a taxa é de 9,25%.