Entre julho de 2018 e agosto deste ano, 14,8 milhões de pessoas trocaram o cheque especial rotativo pelo parcelado, aderindo à regra definida para a oferta de uma opção de crédito mais barata para os correntistas que utilizam o limite de modo frequente. Só em agosto de 2019, 1,37 milhão de clientes fizeram a mudança.
Os números fazem parte de um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos e levam em conta os juros cobrados por 12 bancos, que representam cerca de 90% do mercado brasileiro do produto. Segundo a Febraban, a opção pela linha de crédito alternativa permitiu a redução dos juros pagos pelo tomador de crédito em 76%, uma vez que a taxa média do rotativo em agosto foi de 12,21% ao mês, enquanto a do parcelado ficou em 2,92% para igual período.
A criação do cheque especial parcelado foi resultado de normativo de autorregulação bancária, que passou a valer em 1º de julho do ano passado. De acordo com o documento, os bancos são obrigados a manter linhas de crédito com taxas mais atrativas para os clientes com saldo negativo e devem enviar propostas, oferecendo essas linhas, aos correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos.