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As ações tomadas pelo governo federal para enfrentar a crise hídrica devem custar até R$ 140 bilhões nos próximos 30 anos, valor que será repassado aos consumidores na conta de luz. A estimativa é do Instituto Clima e Sociedade (ICS).
Fatores como o custo de acionamento das termelétricas para minimizar o risco de racionamento de energia, o socorro de até R$ 15 bilhões para as distribuidoras, o leilão emergencial de energia e os jabutis na MP que viabiliza a privatização da Eletrobras devem onerar ainda mais as tarifas de energia elétrica, fazendo com que os reajustes sejam cada vez maiores.
Em evento virtual realizado na segunda-feira (22), a coordenadora do ICS, Amanda Ohara, afirmou que o risco de apagão é menor para este ano, mas o custo para o consumidor continua elevado, com uma tendência de aumento nos próximos anos. Segundo ela, ações na área de eficiência energética poderiam ter impacto semelhante na solução da crise hídrica no país com custos muito menores.