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O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, relatou nesta terça-feira (27) que a comunicação de atividades suspeitas (164.883) pelos bancos ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) cresceu 40% até setembro de 2020, ante 118.549 informações no ano passado. Também houve alta de 10% nas operações de alto valor em espécie (3,191 milhões).
"Não podemos, nem vamos aceitar que o crime organizado se estabeleça e utilize o setor financeiro para suas práticas criminosas. Sabemos que nenhum setor da economia está imune a ilícitos financeiros, mas quem procura fazer do setor bancário um canal de lavagem de dinheiro não é bem-vindo. Ao contrário, será sempre alvo de nossas comunicações às autoridades", afirmou, no 10º Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, organizado pela Febraban.