O consumo das famílias foi responsável por quase dois terços do PIB (Produto Interno Bruto) nacional neste semestre, podendo ser apontado como o principal responsável pela aceleração da atividade econômica do país. Se mantido o mesmo ritmo, de acordo com especialistas, o item será o primeiro a voltar aos níveis verificados antes da recessão de meados da década. A previsão é de que isso aconteça até 2020.
Conforme reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a retomada do consumo tem se dado, principalmente, pela influência da recente queda dos juros. A avaliação é que setores mais dependentes do crédito já estejam se beneficiando de juros mais baixos em algumas linhas de financiamento. Outro ponto positivo é a liberação de recursos do FGTS, que tem dado fôlego extra às vendas no varejo. Espera-se que a economia termine o ano melhor do que começou, com evolução das condições financeiras de famílias e empresas.
Apesar desse cenário otimista, dois fatores ainda são vistos como prejudiciais ao crescimento neste ano: consumo do governo e setor externo. Isso porque, segundo especialistas, o alto nível de incertezas econômicas, regulatórias e políticas impede uma recuperação mais rápida dos investimentos.