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Os impactos do coronavírus sobre empresas ligadas ao setor aéreo já se mostram avassaladores nas primeiras avaliações individuais e preliminares das companhias. De operadoras de transporte de passageiros e cargas à fabricação de aeronaves, além de outros serviços voltados para turismo e lazer - como cruzeiros, hotéis, shows e convenções -, o desalento é forte com a demanda caindo por causa do temor com a epidemia. Na Europa, o índice setorial Stoxx-600 revela que as linhas aéreas perderam 30% de seu valor desde o início do ano. Já nos Estados Unidos, o coronavírus tirou mais de um quarto do valor dessas empresas este ano. Nesta semana, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) calculou o tamanho da crise: previu que as perdas de receita do setor com a epidemia de coronavírus deverão ser de até US$ 113 bilhões este ano.