Um grupo de fornecedores da prefeitura e do Estado do Rio de Janeiro, liderados por empresas do setor da construção civil, reivindica parte da outorga da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Eles argumentam que, por causa da crise fiscal, as administrações deixaram de fazer uma série de pagamentos nos últimos anos por falta de dinheiro e agora que terão recursos em caixa precisam honrar os compromissos passados.
Os lances dados na semana passada pelos lotes da Cedae vão render aos governos R$ 22,6 bilhões. Cerca de R$ 14 bilhões vão para o Estado, R$ 8 bilhões para as prefeituras envolvidas e o restante para o fundo metropolitano. "Antes eles não tinham dinheiro e não podiam pagar. Agora com a venda da Cedae, o caminho natural seria pagar o que devem", diz o presidente da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ), Alfredo Schwartz.
Credores reivindicam parte de valores arrecadados em outorga da Cedae no RJ
- 06/05/2021 19:23
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