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Se o Brasil obteve uma boa posição no ranking das inflações do mundo, atingindo a 144ª posição entre 193 países no ano passado, segundo dados do Fundo Monetário Nacional (FMI), o mesmo não se pode dizer do crescimento. O PIB brasileiro cresceu 2,9% no ano passado, o que coloca o país na 121ª posição.
O desempenho fez com que o Brasil ficasse abaixo dos cem maiores crescimentos pela primeira vez desde 2020, quando ficou em 88°. E o país não conseguiu atingir o que o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, acreditava, em outubro, ser viável: crescer mais do que a China pela primeira vez desde 1980. O país asiático teve um incremento de 3% no PIB no ano passado.
A melhor posição brasileira no ranking foi em 1985, no governo Sarney, quando a economia brasileira cresceu 7,9%, o que garantiu a 15ª posição entre 145 países. Foi uma das duas vezes em que o país ficou entre os top 20 do crescimento internacional. A outra vez foi em 1980, durante o governo Figueiredo, com uma expansão de 9,19% do PIB, quando o Brasil ocupou a 18ª posição.
O pior desempenho foi registrado em 2016, nos governos Dilma/Temer, em que a economia brasileira encolheu 3,28%, que o colocou na 187ª posição entre 195 países.