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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reviu a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2021 de 3% para 4,8%. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, há expectativa de um crescimento mais sustentado da economia no segundo semestre do ano, o ambiente externo mais favorável e a redução das incertezas fiscais de curto prazo.
Para 2022, os pesquisadores do instituto reviram para baixo o crescimento da economia, de 2,8% para 2%, por causa do aumento da base de comparação. Mas, o crescimento aumulado no biênio 2021-2 passou de 5,9% para 6,9%.
"As hipóteses cruciais para o cenário envolvem o controle da pandemia no Brasil por meio de vacinação e a manutenção de um cenário relativamente estável para a política fiscal no curto prazo – especialmente em relação ao teto dos gastos. O possível aumento das taxas de juros nos Estados Unidos representa um fator de risco, uma vez que pode pressionar o câmbio e os juros no Brasil", apontam os especialistas
A projeção para o IPCA, a inflação oficial, também foi revista para cima, de 5,3% para 5,9%. A taxa de inflação acumulada em 12 meses, até maio, foi de 8,1%.