De acordo com os dados apresentados pelo IBGE, o rendimento real habitual do trabalhador também cresceu, com um aumento de 2,9% em relação ao trimestre anterior, chegando ao valor de R$ 2.754.| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo/Arquivo
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A taxa de desemprego no Brasil voltou a cair, chegando a 8,3% no trimestre encerrado em outubro, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa para o período desde 2014. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, a queda foi de 3,8 pontos percentuais. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Segundo o levantamento, o contingente de pessoas ocupadas chegou a 99,7 milhões, um aumento de 1% no trimestre, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. “Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, diz Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad. Já população desocupada chegou a 9 milhões de pessoas, uma queda de 8,7% em comparação com o trimestre encerrado no mês de julho, menor nível desde julho de 2015.

De acordo com os dados apresentados pelo IBGE, o rendimento real habitual do trabalhador também cresceu, com um aumento de 2,9% em relação ao trimestre anterior, chegando ao valor de R$ 2.754.

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Em comparação ao trimestre anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos de atividades: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,8), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%) e Outros serviços (4,5%). Houve redução apenas no grupamento de Alojamento e alimentação (3,7%).